Edwards (2004, p. 1):
"O que significa que algo é sustentável? [...] O conceito de sustentabilidade tem sido definido ao longo de uma série de grandes conferências mundiais e não inclui apenas a construção, mas toda a atividade humana. Para o arquiteto, o conceito do sustentável também é complexa. Muito do design sustentável está relacionada com a poupança de energia através de técnicas como análise de ciclo de vida, a fim de manter o equilíbrio entre o capital inicial investido e do valor dos ativos fixos por prazo. No entanto, o projeto de forma sustentável significa também a criação de espaços que são saudáveis, economicamente viáveis e adequados às necessidades sociais. Por si só design, responsável do ponto de energia é de pouco valor. "
McLennan descreve um “Edifício Vivo”, com os seguintes princípios de funcionamento:
"obtém toda a água e energia necessárias no próprio local; está adaptado especificamente ao local e clima, evoluindo com as mudanças que se verificam nos mesmos; funciona sem poluição e não gera qualquer tipo de resíduo que não seja útil para outros processos do edifício ou do ambiente do entorno; promove a saúde e bem-estar de todos os usuários, assim como um ecossistema saudável; está comprometido com os sistemas integrados de maximização de eficiência e conforto; melhora a saúde e diversidade do ecossistema local em vez de degradá-lo; e é belo e inspira-nos a sonhar."
Como podemos ver diante de tantos aspectos e limitações, uma arquitetura verdadeiramente sustentável torna-se praticamente impossível de existir. Alguns autores ainda acrescentam questões como: as oportunidades de trabalho que o empreendimento possa oferecer à comunidade durante e após o processo de construção; como o empreendimento atua sobre a vida social e econômica do entorno imediato e urbano; e o impacto sobre o sistema de transporte.
Além disso devemos levar em conta às etapas do ciclo de vida da edificação, sempre se preocupando com os baixos custos de manutenção e operação da construção, através da utilização de tecnologias ambientalmente corretas, como uma maior eficiência energética, redução do consumo de água e a durabilidade das construções.
A edificação em si deve ser projetada de forma que interaja com o meio em que se insere.
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